O vice e o arrocho de Bolsonaro



Bolsonaro do centro do seu cercadinho formado apenas por apoiadores, tem a nítida sensação de que o povo quer uma ditadura. Junte-se a isto o medo que Bolsonaro tem de levar um golpe do centrão caso seja reeleito. Isto já aconteceu antes e Bolsonaro participou do lado de dentro como deputado. 


Com estas duas premissas, o presidente decidiu pelo General Braga Neto para ser o seu vice-presidente. Reforça assim o militarismo no seu governo, e trava os votos da parcela da população que quer intervenção militar irrestrita no Brasil; e se defende da probabilidade de ter um vice ou uma vice, que acabe por se juntar ao centrão em um provável golpe de impeachment contra si.


A outra opção para candidata a vice-presidente, e escolha do centrão, é 

Tereza Cristina, ex-ministra da agricultura e disputa vaga no senado pelo Matogrosso do Sul. 


A ideia estratégica do centrão é aumentar os votos do eleitor de centro direita e centro esquerda e angariar a simpatia das mulheres.

Na recente pesquisa do DATAFOLHA a intenção do voto feminino em Bolsonaro e de 21%.




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