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Mostrando postagens de agosto, 2010

Talento em função do dengo

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(Pensando em Alvares d e Azevedo) Leio escritores e poetas frustrados, escrevendo sobre amores que não conseguiram encarcerar. Reclamando, invejosos, de riquezas que não lograram ter. Atacando uma sociedade que não se sensibilizou às suas frustrações. Chorões; talentosos com o raciocínio, visionários, tocados pela arte, consideravam, e consideram, a si, dignos de honra. Uma honra a que a sociedade não outorga. Entregues aos seus vícios e crenças, ansiavam, e anseiam, ser admirados, ricos e adorados. Cientes do parco raciocínio, do pouco conhecimento do mundo que os cerca, da mirrada cultura em que vive a humanidade, muitos escritores tornaram-se medíocres, escrevendo apenas para impressionar. Lamentam amores idealizados que não corresponderam às suas expectativas. Sscritores e poetas, mas tão mesquinhos quanto a sociedade que criticavam, e criticam ainda. Nota-se egoísmo e individualismo em seus escritos, uma sutil tendência a sentirem-se superiores aos demais mortais não iniciad

A violência contra a mulher – feedback

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Depoimento verdadeiro Artigos em blogs nos dão muitas experiências. A possibilidade de contato direto com quem lê blogs, por exemplo. As idéias podem ser similares e extremamente opostas. Todos tiram suas conclusões sobre a vida, de acordo com o que lhes acontece na vida. Do que presenciam na vida. Do que sentem, e do que aprenderam a sentir e a pensar. No artigo da violência sobre a mulher (http://otomdaretorica.blogspot.com/2010/08/violencia-contra-mulher.html ), declaro que homens que batem em mulher não lêem. Pensei no sofrimento calado dos “burgueses” e dos liberais, que apesar da pompa e dos diplomas são tão suscetíveis a traumas e cisões quanto qualquer “pé rapado” na rua. Creiam que parei minutos a pensar sobre o assunto, e concluí que diploma não certifica inteligência e compassividade. Apesar do luxo e graduação, o ente pode estar torturado por seus vícios, maus pendores e tendências, e somente ele sabe o seu sofrimento para se agüentar. Então quando digo ler, me refiro àquel

A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

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O problema é a violência. Creio ainda que não adianta falar sobre a violência contra a mulher. Uma vez que creio ainda, que, quem bate em mulher não tem o salutar hábito de ler. E passa distante de blogs. Pensemos nós, que pensamos, em como podemos auxiliar em uma maneira de eliminarmos de vez a violência do convívio social. Como podemos auxiliar na busca da valorização do ser humano, no respeito pela entidade humana ao seu lado. Estamos, todos, em busca da mesma causa: paz e felicidade. Mas ainda fazemos guerras, ainda jogamos bombas, ainda atiramos projéteis uns nos outros, ainda detestamos pessoas, ainda falamos mal de algumas, ainda mentimos, ainda somos infiéis, interesseiros, egoístas e temos medo de que os outros peguem tudo e nos deixem sem nada. Este medo nos torna ávidos, mesquinhos e destituídos de compaixão. Uma defesa do EU sombrio que vive dentro de cada um de nós, uma vez que você não terá compaixão daquele que (acredita você), vai tomar o que é seu se

Cultura POP e Consumo

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A mídia consiste em mostrar o que todo mundo quer ver, e cobrar, de quem quer mostrar pra todo mundo. Em idéia simplória. A mídia capitalista descobriu que algo repetido muitas vezes, se torna consciente coletivo. Ou seja, se botarem no ar dez pessoas falando que determinada marca é boa, mil pessoas vão acreditar e comprar. Se disserem que para ser fashion é preciso vestir determinada marca, a marca vende. Assim para manter-se no lucro, no topo das vendas, é preciso inventar novidades. Portanto, a mídia vai gerar sempre, a sua nova próxima necessidade urgente. Que, para não se sentir por fora da moda coletiva vigente, você vai comprar e pagar o preço. A Mídia capitalista gera símbolos personalizados, chamam isso de espiritualizar a marca. E, funciona, desconhecidos formam grupos de consumo POP. Sem tocarem em quaisquer questões cruciais para o bem estar humano, vendem personalidades plásticas que o ENTEHUMANO assume (compra), por não ter personalidade própria e por ainda t