Postagens

Mostrando postagens de julho, 2010

A cultura da Palmada

Crônicas sobre o tempo Dar palmada, ou não dar palmada. Não dar palmada, é claro; e, me recuso a usar esse substantivo no plural. Em primeiro lugar, agressão não é solução. E, quando um humano parte para a agressão, entra em cena o subumano, por sua condição irracional. A agressão atesta a total falta de argumentação. Isto é lamentável, por que poderia, ainda, ter, como último argumento, tendo esgotados todos os demais, que, agredir também não resolve. Para justificar que esta é uma crônica sobre o tempo, ressalto que nossa história gerou nossa educação e cultura, temos na violência e na guerra nosso meio de viver. Seja para atacar, ou para defender. Os antigos tempos difíceis, em que a humanidade era atacada por insetos, fome, frio, fome, seca, fome, feras e fome justificava a selvageria e a barbárie; atacar e matar eram apenas um meio de sobrevivência. Não foi o código de Hamurabi que atestou o olho por olho, foi o consenso do dente por dente que legalizou o ato.

Os pés firmes na terra

Imagem
Crônicas sobre o tempo Metafísica Muita gente se orgulha de “ter os pés firmes no chão”. De “pisar em terra firme”. Querem dizer com isto que vivem a realidade, que são pessoas centradas, pessoas sérias, que não ficam por ai a pensar e pesquisar bobagens. No meu modo de vida, estes são tolos. Porque no meu modo de vida, não se chama o planeta de “terra firme”. O Planeta é um corpo oval, girando a 30.000 km/m, em torno de sol, e gira ao redor do si, feito um peão, a 108.000(108 mil) km/h (em média). Os astrônomos gostam de referirem-se à velocidade em unidades de km/s. Assim, a rotação tem a velocidade de 1/2 km/s e a translação a 30 km/s. Isto é o bastante para continuar. Entretanto, os curiosos querem saber mais, então: Em relação ao centro da Via Láctea (a nossa galáxia), a Terra move-se (junto com todo o sistema solar) à velocidade de 250Km/s. A galáxia inteira gira ao redor do centro do nosso grupo local de galáxias à velocidade de 300 Km/s. Pronto. Os não hábe

Filosofia Social e Política

Imagem
a ANARQUIA explica Sistema de Governo (não escrevi errado, escrevi do jeito que eu queria) O que sobra do capital são seres humanos, alquebrados física, psíquica e emocionalmente, que são enviados aos corredores do governo, onde são, invariavelmente, mal tratados e mal aposentados. Dedicar sua vida toda à indústria não lhe rende uma senilidade estável. Sequer, morte tranqüila. Ao trabalhador não sobra tempo para esportes, para participar de movimentos culturais e comunitários. E fazem piadas sobre o zé ninguém e o joão sem braço. Na outra parte do romance, o governo, o mesmo governo que aposenta mal, empresta dinheiro para salvar a empresa privada. O Sistema jura que é república. Que é capitalista. Até afeta ser NEO-LIBERAL. Mais pela palavra, que parece combinar melhor com “PLAYBOY”, que pela adesão ao conceito. O que vejo é, mais uma vez, o povo funcionando como fole, exaurindo o fôlego, para manter acesa a chama na brasa. O mesmo povo, que por não

Crônicas sobre o tempo

Imagem
Antenor Emerich – “Nem sempre é possível. As vezes é preciso desistir” Quando falamos em desistir de algo, alguém logo nos anima a prosseguir. Não desista nunca. Siga em frente, dizem. Desistir jamais! Tanto se fala assim que se tornou correto. Teimosa, a humanidade adora esse paradigma. Ninguém desiste. Ninguém arreda o pé, nem um centímetro. Assim, segue, esse comboio de corda, a entreter a razão. Outrossim, faço votos de que as pessoas aprendam a desistir. Desistir de ser carrancudas, de se apoderar de dinheiro público, de desconfiar dos outros, de não ser confiávél; de pegar tudo o que puder sem pensar em quem esta esperando pra pegar um pouco também. Poxa! Eu gostaria que o bolo de aniversário de São Paulo demorasse mais tempo para ser consumido. O povo avança e pega o que pode. De bolo, a dinheiro. Os ricos se agarram aos seus bens, e só lastimam um dia não poderem levar tudo consigo para o outro mundo. Mesmo assim chegam lá contando todas as vantagens que tinham na terra. Gostar

Política e Responsabilidade

Imagem
(Antenor Emerich) Problema na escola, barranco que cai e as aulas não são suspensas e os pais continuam a mandar seus filhos para a escola. Os pais querem que arrumem o barranco para que não desmorone, os políticos dizem à Diretora da escola que não suspenda as aulas. O problema em uma escola é o vulgar. As mais seguras tem muros de penitenciária. Não sei se para pessoas estranhas terem seu acesso limitado, ou se para impedir o aluno de fugir. Sinceramente. Muros altos, é um problema. O problema mais fácil de observar é o que põe em risco a integridade física do aluno. No caso, um barranco que ameaça desmoronar sobre a parede da escola, o que faria cair a parede sobre os alunos. Invariavelmente, situações semelhantes geram uma grande discussão e proporcional inação. Falam muito e não fazem nada. O que é absurdo. Vamos traçar um percurso legal, para ver como os fatos podem transcorrer. O zelador da escola avisa a diretora que o barranco está para desmoronar.