Crônica: escrever é catarse     É certo que escrevo porque gosto. Escrevo do que eu gosto. É certo também que não escrevo para todo mundo. Escrevo para um grupo bem reduzido. Os que leem são pessoas que entendem do que estou falando. É um grupo comportado e muito discreto. Como deve ser.   A busca pelo saber, surge das experiências de vida que o indivíduo acumula. Em dado momento um indivíduo começa a ter dúvidas, passa a perceber que há algo sólido no invisível. Desse momento em diante passa a buscar por novas ideias (as ideias não são novas), por novas informações (as informações não são novas). Esse indivíduo desperto começa a perceber as nuances sutis de uma informação, de um texto, de um livro, de um título, de uma estrela.   Paz, luz e bem a todos os já despertos.  - por Antenor Emerich - P.s.: Precisamos tratar os ainda por despertar com esmero e firmeza. Ninguém tem quaisquer obrigações com o despertar do próximo. Entretanto, uma boa ação e uma boa informa

  É comum procurar um culpado. Tornou-se comum culpar a Rede Globo de Televisão. Ou, mais amplamente, os meios de comunicação de Massa. A culpa da ignorância do brasileiro recai sobre as costas da “vênus platinada”. Não é do meu feitio começar uma frase dizendo: Eu. Entretanto, cresci assistindo a Globo. Gosto de pensar que não me tornei um “vidiota”. Também não passei o hábito de ficar na frente da TV para os meus filhos. No campo místico, os magos entendem que para tudo há um momento, e deixar de ser apenas um animal instintivo a procura de caça e cópula, depende da experiência de vida acumulada pelo indivíduo. Entendem os místicos que para cada indivíduo há um tempo particular. Em algum momento um indivíduo vai querer saber mais do que sabe; vai querer ser mais do que é; vai querer ir mais longe do que jamais foi; O Mago aprende compreender quando o indivíduo ainda mareja pelas pradarias à procura de comida e cópula, unicamente. E tudo o se pode fazer é observar e esperar o