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Mostrando postagens de novembro, 2020

Efemérides - o tempo não muda tudo

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Estas pessoas que comemoram datas, vão se perdendo com o calendário, a cada dia que passa, mais passam mal. Arrancam as folhas dos dias como se arrancassem pedaços de suas vidas, e a medida que passam os dias, perdem pedaços. Perdem os dias esperando outros dias, perdem a vida esperando o ano novo, e na metade do ano, já estão aos pedaços, implorando uma nova data que os deixe refeitos, como um novo ano novo. Perdem as terças, esperando as sextas, perdem os sábados porque alguém não veio, perdem a vida contando os dias, perdem os dias alimentando sonhos, perdem sonhos pulando efemérides. O efêmero de cada dia é uma dor perpétua na alma desses que esperam que um número numa folha, possa mudar como mágica uma vida sem perspectiva, de uma ideia sem iniciativa, de um ser que espera, que no outono, ou na primavera, que o arrancar das folhas e o passar das eras, tragam alegrias, enquanto lamenta os dias de enfado e agonias, esperando, esperando, esperando que se passem os dias. P

Acabou o bullyng, babaca!

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Bullying é a prática de atos violentos, intencionais e repetidos contra uma pessoa indefesa, que podem causar danos físicos e psicológicos às vítimas. O termo surgiu a partir do inglês bully, palavra que significa tirano, brigão ou valentão, na tradução para o português.   Artigo opinativo, por Antenor Emerich - 11 de novembro de 2020 Foto copiada do GOOGLE         O nada ilustre presidente da república tem uma doença muito séria: gosta de ofender as pessoas. Ele xinga o preto de preto, o gordo de gordo, os gays de veados, o vesgo de vesgo. E tem ido além, ameaça metralhar opositores, é a favor da tortura, não é cachorro para procurar ossos, é só mais uma negra que morreu, não trabalha no cemitério para saber quantas pessoas morreram, crê que ser latino-americano é uma ofensa, coisa de pobre; morre, ou vive, de inveja dos USA.         Na cabeça oca de Bolsonaro, o brasileiro é vadio, é malandro, parasita, “cagão”, maricas, tem medo de morrer; e mais que isso, Bolsonaro, o e

A derrota do perdedor

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  Artigo opinativo/política 2020 Por Antenor Emerich - Ditadores são crianças mimadas que ficaram adultos, mas não cresceram. Trump e Bolsonaro parecem ser filhos da mesma mãe e do mesmo pai.   As pesquisas vinham a meses mostrando a derrota de Trump, assim como está despencando a popularidade de Bolsonaro.   A estratégia de Trump, a mesma de uma criança mimada, foi maldizer o sistema eleitoral do seu próprio país, o mesmo sistema que o elegeu, e que agora não serve mais para o revoltado perdedor.   Bolsonaro está a tomar as mesmas atitudes, falando em fraude nas eleições, e maldizendo o sistema eleitoral que o elegeu. Chegou ao absurdo de dizer que a própria eleição, que o elegeu, foi fraudada.   São almas desesperadas e torturadas, Trump e Bolsonaro; nos Estados Unidos da América (do norte) o voto é escrito a mão, em uma cédula de papel. E, Trump diz que isso facilita a fraude. Diz que votos foram jogados fora, no lixo. Quer recontagem.   No Brasil, o voto é f