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Mostrando postagens de janeiro, 2012

Amor adolê

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Correu falar com as amigas: - oiiii! E, entre vários “ois”, abraços e beijos e mão apertando em todos os lugares, passaram vários minutos. Quando parou a euforia das três, sentaram na sacada. - O Gau não fala mais comigo. Silêncio repentino. Uma amiga sentou cada lado, uma passou a mão no cabelo dourado e liso, a outra pegou a mão dela. - Por quêêêê..? - Ahhh! Acho que não queria mais ficar comigo. - ahhh! Tahhh! Ele é maluquinho, guria... - Alguma tu apronto Rê... - Eu não fiz nada, gente. -Ahhh... fala ai. - Sabe o jito? - Ahammmm – fizeram as amigas juntando as mãos num “plaft” uníssono. - Pois é, ele mandou a Dry perguntar se eu ficava com ele. - ai ai ai ai ai ai - Eu disse que ficava. -Tu ta louca! - Mas, eu disse que ficava, não que ia fica. - há, há, há – risos das duas – sem essa Rê, tu ficava. - E, depois? - Então... eles foram pra pista de skat com meus primos, e a turma do Gau tava Lá... - Ai, eu vou pega chocolate... – saiu correndo pra cozinha. - Tu é louca. Sabe que o

Pensando em Pessoa e Jung

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Esperar é um verbo complicado. Nem sempre é fácil ser sincero, as pessoas não gostam de sinceridade. Mas, a retórica tem tom ríspido. Desconheço retórica que não tenha. Talvez seja esta a razão de Fernando Pessoa* ter creado outras personalidades, como personagens autoras de seus textos mais contraditórios, ou fora do contexto atual de pensamento da época em que viveu. Mas, não entro nessa, prefiro ser eu. Ante qualquer circunstancia. Nada contra Pessoa, que afinal de contas foi sincero, creio que C.G. Jung* lia “O Fingidor da verdade”. “Ah! ... Dúvidas... dúvidas... São tão cheios de dúvidas”. Caçoa um demônio interior. Quer que eu decida logo, que faça já. Que não pense muito. Quer que eu pense no fim quando o fim chegar. Se disser “não, não espero”... Bem, nem sempre é fácil ser sincero. As pessoas se irritam com isso. Continuo pensando. Em Pessoa e Jung. Nos amores e nas máscaras. Em quem não pensa. Nos magoados, nos emburrados, nos maquinadores, nos perversos, nos que se vingam q

Por uma humanidade melhor

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"Se não ajudar alimentá-los, quem o fará? por favor, chamar os serviços de crianças Concórdia."

COERENCIA E BOM SENSO

O que se pode observar em 60% dos comentários de internet, TV e rádio é a falta de bom senso e coerência. Somos formados de vários aspectos. Os mais evidentes são os social, psicológico e cultural. Cada um deles tem seu próprio elástico tempo de maturidade; cobrar de um infante maturidade, é que é uma espécie de tolice. Ou, atitude infante. Assim os que se consideram mais inteligentes, não devem repreender ou fazer caso, mas, com sabedoria, promover algum burilamento cultural, promovendo e provocando desenvolvimento mental nos indivíduos. Cientes de que o estado mental é que precisa expandir, para então ampliar a percepção, e então desenvolver novo “status” social, psicológico e cultural. O auxílio sábio não repreende, nem superestima, mas auxilia. Cientes de que de auxílio, precisamos todos.

EPÍLOGO - A BOCETA DE PANDORA

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Tudo gira em torno da boceta. Também pudera, a vida passa pela boceta. Pela boceta a vida entra, pela boceta a vida sai. E, querem ignorar a boceta. Em vão, quem tem a boceta não esquece. Quem não tem não esquece também. Pandora Mara sente o volume de sua boceta. Sente inchada, sente úmida, sente que parece chiar, sente pela sutil vibração que a boceta inquieta exprime. A sente sempre. Está sempre ali, inchada, chamando a atenção. Os olhos sempre se voltam pra boceta. Pandora imagina que há um elo mental entre os homens e a boceta. Eles se aproximam e primeiro olham pra boceta, e parecem dizer por telepatia “olá, boceta, como vai você?”. Ela responde e se retorce por dentro. Mas, Pandora só vê o olhar, e sente contorcer dos músculos. Depois disso eles cumprimentam os seios, e só depois cumprimentam a cabeça. Pandora às vezes pensa que é a boceta quem manda, que a mulher é só uma serviçal. Admite, entretanto, e só a si, que não tem coragem de discutir nada disso com ninguém, que é um pr