#Eleições2014 segundo debate
A queda de braço política está calcada sobre a base: patrão X trabalhador.
Falam muito sobre trabalho e as condições necessárias para o
trabalhador trabalhar melhor, servir melhor; educação para trabalhar bem, saúde
para trabalhar mais. E a vida, onde fica? Amar uma mulher, visitar o equador,
viajar de transatlântico. O resultado de trabalhar tanto uma vida toda, qual é?
O aposento? É por isso que o trabalhador trabalha? Pelo aposento? Sério?
Povo, não entregue suas vidas por tão pouco. Esses que se
consideram patrões, que gerenciam indústrias e administram salários, tem como
objetivo de vida, amontoarem cada vez mais riquezas, a custas de empregados
trabalhadores, que recebem baixos salários; não possuem educação libertária, e
tem sua saúde muito mal tratada, não pelos políticos, mas por aqueles que por
detrás dos políticos se escondem: os patrões. Esses inescrupulosos são o
verdadeiro mal do desenvolvimento de nossa sociedade, uma vez que através da
exploração, tiram do trabalhador a possibilidade de ter uma vida; está vivo,
mas não usufrui da vida. E é lamentável que agreguem essa situação como fato
normal da vida: uns tomam banho de leite, e milhões não tem leite para tomar. É
um sistema agressivo.
A revolução que se faz necessária precisa ocorrer no
“consciente coletivo” da Nação Brasil. Não podemos mais considerar a exploração
deplorável do trabalhador como parte do sistema social. Esta nova atitude exige
maturidade social e política.
Não podemos mais admitir que o doente com dinheiro tenha
atendimento, e que o doente sem dinheiro morra no corredor sem atendimento. Os
patrões tem médico, os trabalhadores, não. Os patrões têm advogados, os
trabalhadores não. A justiça está do lado dos ricos, os profissionais liberais
estão a serviço dos patrões. Quem não pode pagar não tem faculdade, não têm
direitos, vive mal e morre cedo. E inserimos esse modo de vida precário, como
parte de nossas vidas, como parte do viver social, que faz com que o
trabalhador, na busca de uma vida melhor, se torne um escravo e passe a vida
esperando ascender da escravidão. O homem é tratado como máquina e substituído
ao primeiro sinal de problemas. Passou pela vida e não viveu, porque estava
trabalhando para ganhar a vida. Mas, o patrão faz o que quer, porque quem tem
dinheiro pode fazer o que quer nesta sociedade.
Há muito a considerar, mas com base nestas questões, eu me
pergunto: O que é um debate político, afinal?
A transição de um modo de vida, para um novo modo de vida, é
que é difícil. Todos os que creem no novo modo de vida, devem fazer sua parcela
de sacrifício. Se considerar necessário, e espero, veementemente, que não seja
um sacrifício trabalhar por um novo modo de vida...
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