Eleições 2014: A verdade e a caravana

Artigo opinativo 
Em busca da verdade, sempre pesquisando. Neste momento (de tempo) procurando entender o que está acontecendo, no que tange ao pleito eleitoral de 2014. Já que os últimos eventos pelas redes sociais têm sido um tanto desconcertantes e ilógicos, no que se refere a precária e capenga oposição que estes “protestantes” vem fazendo ao governo, com informações alquebradas e até falsas. Gosto da conversação, da discussão de ideias, da pesquisa e dos pratos limpos. E na procura a verdade veio à luz.
Assim sendo, temos em primeira análise a questão partidária nacional. Em segunda análise a religião. Pode-se observar claramente em terceira análise que estão tentando juntar as duas correntes, política e religião. Uma mistura explosiva.
Entretanto, pastores notadamente fundamentalistas querem aumentar a chamada “bancada evangélica” e, se possível eleger um presidente “protestante” (que chamam comumente evangélico), senão pode ser um vice presidente protestante (evangélico). No caso, Marina Silva, cujo partido não conseguiu filiações suficientes para ser registrado, o que levou a senadora a se filiar no PSB de Eduardo Campos, presidenciável. Ocorre que os pastores evangélicos do país abrem discursos em todos os altares contra o atual presidente do Brasil, e contra qualquer outro candidato que possa aparecer. Por hora apenas Dilma está na frente, com Eduardo bem lá atrás, nas pesquisas.
Os “protestantes” brasileiros querem embutir sua ortodoxia no estado, ignorando a sua laicidade. Teremos uma eleição com fundamentalistas lutando contra o “demônio”? Conseguirão os “protestantes” transformar uma eleição democrática, em um estado laico*, numa guerra religiosa? Agora sim fico preocupado.  Pois é impossível discutir com quem crê que “Deus fez o homem do barro, e a mulher da costela do homem”.
Não podemos deixar a verdade a ver navios, cientes de que enquanto a caravana passa...

(*laico: Um Estado secular ou estado laico é um conceito do secularismo onde oEstado é oficialmente neutro em relação às questões religiosas, não apoiando nem se opondo a nenhuma religião. Um estado secular trata todos seus cidadãos igualmente, independentemente de sua escolha religiosa, e não deve dar preferência a indivíduos de certa religião)

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