A essência da Retórica



"Minha retórica é uma lâmina afiada, na bainha.
Sacada somente em momento de necessidade.
E, se sacada, usada." (OMSM)
 A essência da retórica é saber que para tudo há uma resposta.
Encontrar a melhor resposta possível, exige uma mentalidade arguta e dinâmica.
Estudo, conhecimento, pesquisa, oratória, isto em busca da melhor verdade.
a retórica trás então no mínimo, uma nova visão sobre o assunta de que trata.
O Tom da Retórica sempre dá a impressão de um "laser" muito fino. E de fato, é um corte de luz na escuridão.
Com o tempo se tem retórica para quase tudo. A dedicação trás suas recompensas. A base da Retórica é saber que para tudo há uma resposta. O mistério jaz mas brumas do desconhecido. O mistério que lá vive, bem pode ser a verdade esmagadora sobre o quanto estávamos enganados, em nossas sabedorias. Por isso pode o "ente", confuso, preferir não saber o que há no escuro, já denotando a fraca certeza de suas decisões.
Por se tratar de uma arte a Retórica pode ser usada em qualquer conversação. Muitos usam-na como um jogo. Mas, o que se faz com a espada é de responsabilidade do portador.
A Retórica, como tudo o mais, deveria servir para o desenvolvimento benéfico da humanidade. Com ética e consciência de estar agindo para o bem de todos. Tal deve ser nossas ação e decisão em cada momento.
Mas, para os que tem preferência em usar o medo para controlar os "entes", sentem a Retórica como um fino aço frio a cortar-lhes a carne. Os dominadores sabem dos perigos da retórica, e a usam como espadas, mas já sem o interesse da verdade, apenas para se sobrepor intelectualmente em uma conversação. Enganando pela palavra, o próximo lesado.
A boa Retórica trás clarividência, porque sempre joga luz, um pouco mais prá frente, na treva mental. Por lógica, conhecimento é luz. Conhecimento da verdade. A verdade que liberta.
Talvez, de um ponto em diante, assim como as espadas, a retórica deva ser largada de mão. Uma nova forma de lidar com a ignorância surge. Já não podemos dizer que não sabemos nada. Há muito já somos responsáveis por nossos atos. Mas, a treva da ignorância está sempre um palmo a frente do que sabemos.

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