Das razões de ataque e defesa
(Artigo de análise metafisica sobre a psiquê humana, a partir de minhas observações e análises)
Devemos entender a psicologia humana ao tratar de seus
próprios assuntos.
Quando o nome da família é insultado, os membros da família
reagem.
Quando a empresa em que trabalha é insultada, o colaborador
pode sentir-se humilhado também, e revidar ao insulto.
Quando passa a torcer por um time de futebol, passa a se
sentir parte do time, da torcida. Se o time é insultado, o torcedor pode reagir
ao insulto como se ele próprio tivesse sido insultado.
centros energéticos potentes do campo energético da aura humana |
Quando aprecia um determinado artista, e o artista é
insultado, o fã pode reagir como se o insulto fora pessoal.
Isto porque o indivíduo reveste seu ego com suas
preferências. Ao ser atacado em uma de suas preferências, reage por sentir que
é um ataque pessoal.
O mesmo se dá no campo da política.
O indivíduo se confunde com a entidade e passa a ser a
entidade. O ego individual precisa de um ego maior com o qual possa se
identificar, para sentir que não está só, que faz parte de “algo maior”, que
pertence a um grupo.
O ser humano é um ser social. Mas, é sociável?
Ser sociável parece ser questão de refinamento da educação e
burilamento da cultura.
Na política partidária, o indivíduo passa a fazer de uma
agremiação. Ele é o partido. Quando alguém de um partido, ataca outro de um
partido, as reações são individuais. Atacar um coletivo e não esperar reação de
membros feridos particularmente faz parte das atribuições do ego, que se crê no
poder de atacar e de não ser revidado. Crer-se com razão e agredir, são ações inerentes
ao ego.
Enfim, todo indivíduo que se junte a um coletivo ou
desenvolve um apreço, vai se sentir ofendido se atacado seu coletivo ou seu
apreço.
Educação é justamente saber disso: as particularidades
psicológicas do ente social.
Burilamento cultural é a ação do ENTE ao saber disso: a
identificação do indivíduo com algo, objeto, pessoas, preferências, grupos,
idéias, leva o indivíduo “se sentir”
pelo algo do seu apreço.
A identificação do indivíduo com uma causa leva o indivíduo a
“ser a causa”. Esta situação pode perdurar uma vida inteira. E a observação
sugere que somente um acontecimento singular e imprevisto pode mudar esta
situação.
(... em termos)
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