A Esfinge de Pandora: Ao contrário

Por Ana Carolina Albino

Ele estava tão louco que não percebeu o fogo do prazer queimando nos olhos dela. Praticamente o caos da situação tomava conta de sua mente.
O melhor dele nunca vai ser o suficiente para saciar o apetite dela, nem que a faça gozar uma noite inteira, pois é difícil mante-la satisfeita. Ela faz sexo como se isso fosse só um jogo, uma diversão, pelo simples fato de saciar todos seus desejos, não se importa com o sentimento. Ela não quer sentimento, ela não precisa, ela só precisa de sexo sem compromisso.
Mesmo assim ela se obriga a fingir sentimento, depois de satisfeita ela dá meia volta e vai embora.
Ela te chama para fazer pressão nos quadris dela, tocar seus dedos em seu corpo, em todas as  partes, uma por uma, sem deixar nada para tras, porque ela sabe que no fundo é isso que ele quer e tem que fazer. É como se as personalidades estivessem ao contrário, ela querendo sexo, e ele querendo amor.

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